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28/10/2015

Escola: Mais neurociência, melhores professores.

Indisciplina, agressividade e desatenção são situações corriqueiras em sala de aula. A educação emocional tem fundamental importância em promover a saúde mental nas escolas para os docentes. Na base dos exercícios está a neurociência. Os professores aprendem como o cérebro funciona, como é provocada a empatia e como o controle de impulsos impacta no aprendizado. Se o professor não estiver atento à estrutura cognitiva e emocional do aluno, o aprendizado fica comprometido. É preciso olhar para essas duas áreas. O estudante que controla melhor seu impulso terá um aprendizado mais competente. Além de conhecer especificidades sobre emoções básicas, como tristeza, alegria, raiva e medo, os educadores aprendem a identificar nos alunos comportamentos mais comuns que devem ser contornados. Após esta identificação, o docente deve ver se sua aula é de fato motivadora. Tem professor que não percebe que o aluno precisa de uma nova abordagem para aquela aula, comporta-se como se soubesse tudo e o aluno, nada. Se o problema não for a aula, ele pode encaminhar o aluno para alguma orientação. Para prestar atenção em algo, o cérebro está sempre lutando contra os próprios pensamentos e elementos visuais que possam causar distração. Saber os melhores caminhos para o cérebro assimilar informações reforça a necessidade de se combater um modelo de ensino que reduz a aprendizagem à memorização. De acordo com pesquisa realizada a falta de acompanhamento psicológico e a indisciplina lideram a lista de fatores que precisam ser enfrentados com maior urgência nas escolas. Através de jogos, dramatizações e estabelecimento de relações de confiança e afetividade, se alcançam índices baixíssimos de reprovação. O professor precisa encontrar o estilo de aprendizagem de cada um e trabalhar uma mesma informação de maneiras diferentes. O primeiro passo é buscar as individualidades dos estudantes. E isso dá muito trabalho. É importante para promover comportamentos de solidariedade e cooperação e evitar situações de agressão, característica do bullying. A neurociência deveria estar mais presente na formação de professores por vários motivos, a começar pelo próprio interesse dos profissionais. Você concorda?

 

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