Indisciplina, agressividade e desatenção são situações corriqueiras em
sala de aula. A educação emocional tem fundamental importância em promover a
saúde mental nas escolas para os docentes. Na base dos exercícios está a
neurociência. Os professores aprendem como o cérebro funciona, como é provocada
a empatia e como o controle de impulsos impacta no aprendizado. Se o professor
não estiver atento à estrutura cognitiva e emocional do aluno, o aprendizado
fica comprometido. É preciso olhar para essas duas áreas. O estudante que
controla melhor seu impulso terá um aprendizado mais competente. Além de
conhecer especificidades sobre emoções básicas, como tristeza, alegria, raiva e
medo, os educadores aprendem a identificar nos alunos comportamentos mais
comuns que devem ser contornados. Após esta identificação, o docente deve ver se
sua aula é de fato motivadora. Tem professor que não percebe que o aluno
precisa de uma nova abordagem para aquela aula, comporta-se como se soubesse
tudo e o aluno, nada. Se o problema não for a aula, ele pode encaminhar o aluno
para alguma orientação. Para prestar atenção em algo, o cérebro está sempre
lutando contra os próprios pensamentos e elementos visuais que possam causar
distração. Saber os melhores caminhos para o cérebro assimilar informações
reforça a necessidade de se combater um modelo de ensino que reduz a
aprendizagem à memorização. De acordo com pesquisa realizada a falta de
acompanhamento psicológico e a indisciplina lideram a lista de fatores que
precisam ser enfrentados com maior urgência nas escolas. Através de jogos,
dramatizações e estabelecimento de relações de confiança e afetividade, se alcançam
índices baixíssimos de reprovação. O professor precisa encontrar o estilo de
aprendizagem de cada um e trabalhar uma mesma informação de maneiras
diferentes. O primeiro passo é buscar as individualidades dos estudantes. E
isso dá muito trabalho. É importante para promover comportamentos de
solidariedade e cooperação e evitar situações de agressão, característica do bullying.
A neurociência deveria estar mais presente na formação de professores por
vários motivos, a começar pelo próprio interesse dos profissionais. Você concorda?
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