Estresse: essa pressão faz muito bem para você.
O estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. Quando sentimos o mundo
cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Ficamos
prontos para tomar decisões com mais rapidez, guardar informações que podem ser
decisivas e encarar desafios e perigos. Pessoas estressadas potencializam sua
capacidade de superar um problema. Mas há um porém: se nos estressamos demais,
os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e funções como a
memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o
estresse com moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar
atividades que dêem prazer. O estresse representa um sinal de que estamos
saudáveis. Ele é uma carga de ansiedade que todos recebemos para evoluir na
vida. E estamos falando de situações que vão desde trazer comida para alimentar
a família até conseguir um cargo mais alto na empresa. Ficamos estressados
sempre que nos sentimos ameaçados, como em situações de perigo ou de desafio. A
resposta do cérebro a esse estado é uma dose de preocupação e agitação, que nos
ajuda a resolver as tarefas em que estamos focados. Ou seja, ficamos mais
competitivos e alertas. A chave desse processo é o cortisol, conhecido como
hormônio do estresse e liberado pelo cérebro em situações de pressão. Como o
cortisol está relacionado ao hipocampo, uma parte do cérebro importante para a
memória e para o aprendizado, o disparo desse hormônio faz com que fiquemos
mais vigilantes.
Por meio das respostas que o cérebro ativa quando detecta uma situação de estresse: ansiedade, coração acelerado, liberação de adrenalina, aumento das funções da memória. São recursos do corpo que nos ajudam a identificar um perigo. Na vida moderna, essa ameaça pode ser uma briga com o namorado ou o esforço para cumprir os prazos impostos pelo chefe no trabalho. É por isso que sabemos que o estresse existe para auxiliar a nossa sobrevivência, e não para nos matar, como muita gente acredita. Os mecanismos que causam o estresse existem para nos proteger e nos manter vivos. Também não há dúvida de que esses mesmos mecanismos, quando desregulados, causam doenças comuns nos dias de hoje, como depressão, obesidade, diabetes, artrite. O problema está em como o corpo reage a situações estressantes: uma resposta exagerada pode nos levar à exaustão e exigir uma reposição das nossas energias. Há 3 níveis de estresse: o bom, o tolerável e o tóxico. No nível extremo de estresse, as células do hipocampo perdem conexões com outras áreas do cérebro e se encolhem. Isso prejudica, por exemplo, o armazenamento da memória. Por isso sentimos que ficamos meio estúpidos quando passamos por muito estresse. É como se o cérebro parasse de funcionar e não processasse mais informação. Não há dúvida sobre os malefícios do estresse quando esse ponto é atingido. Entretanto, se o nível de cortisol no organismo funciona como deve, o cérebro é capaz de processar as respostas ao estresse. Há uma forma de saber quão estamos estressados: a escala do estresse. Ela é formada a partir de 10 perguntas, para as quais há uma pontuação. São questões básicas, como "Você se sente capaz de resolver seus problemas pessoais?", "Você tem conseguido controlar sua irritação?" ou "Você sente que as dificuldades têm sido tão grandes que não poderá vencê-las?" O resultado mostra se você está sob um estresse bom, tolerável ou tóxico. Também é possível descobrir isso por meio de exames com amostras de sangue, saliva ou urina; eles medem o nível de cortisol e adrenalina no sangue. Sempre sentimos e sentiremos o estresse de alguma forma. E, quanto mais organizada e complexa for uma sociedade, mais o estresse tóxico aparecerá. O motivo é que as ameaças em uma sociedade complexa são mais numerosas e sutis do que em uma sociedade de organização mais simples. Não existe um grande predador, mas sim diversas ameaças, que podem ser a competitividade no trabalho ou a performance em um encontro romântico. E nem sempre conseguimos descansar depois de uma situação estressante, o que prejudica a recuperação do corpo e nos expõe ao pior tipo de estresse. “Fight or flight”= “Encare ou Corra”. A clássica resposta ao estresse. Ela serve para nos ajudar a resolver um problema ou fugir dele, se assim preferirmos. Enquanto calcula se devemos encarar o inimigo ou correr dele o mais rápido possível, o cérebro dispara cargas de cortisol e adrenalina, hormônios responsáveis por acelerar nosso coração, armazenar mais energia, mantê-la guardada e nos deixar mais vigilantes. Essa dose extra de atenção funciona como uma vantagem em situações desafiadoras e nos dá mais chances de realizar uma tarefa. Os níveis de cortisol e adrenalina devem voltar ao normal assim que a situação estressante terminar. Do contrário, temos um problema. Quando o nível de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, se mantém alto e constante durante todo o dia, o cérebro começa a falhar. A memória fica prejudicada, e nos sentimos "burros". Tudo porque ficar sob estado de alerta constante deixa o nosso corpo exausto e desgastado. Fique tranquilo!
Por meio das respostas que o cérebro ativa quando detecta uma situação de estresse: ansiedade, coração acelerado, liberação de adrenalina, aumento das funções da memória. São recursos do corpo que nos ajudam a identificar um perigo. Na vida moderna, essa ameaça pode ser uma briga com o namorado ou o esforço para cumprir os prazos impostos pelo chefe no trabalho. É por isso que sabemos que o estresse existe para auxiliar a nossa sobrevivência, e não para nos matar, como muita gente acredita. Os mecanismos que causam o estresse existem para nos proteger e nos manter vivos. Também não há dúvida de que esses mesmos mecanismos, quando desregulados, causam doenças comuns nos dias de hoje, como depressão, obesidade, diabetes, artrite. O problema está em como o corpo reage a situações estressantes: uma resposta exagerada pode nos levar à exaustão e exigir uma reposição das nossas energias. Há 3 níveis de estresse: o bom, o tolerável e o tóxico. No nível extremo de estresse, as células do hipocampo perdem conexões com outras áreas do cérebro e se encolhem. Isso prejudica, por exemplo, o armazenamento da memória. Por isso sentimos que ficamos meio estúpidos quando passamos por muito estresse. É como se o cérebro parasse de funcionar e não processasse mais informação. Não há dúvida sobre os malefícios do estresse quando esse ponto é atingido. Entretanto, se o nível de cortisol no organismo funciona como deve, o cérebro é capaz de processar as respostas ao estresse. Há uma forma de saber quão estamos estressados: a escala do estresse. Ela é formada a partir de 10 perguntas, para as quais há uma pontuação. São questões básicas, como "Você se sente capaz de resolver seus problemas pessoais?", "Você tem conseguido controlar sua irritação?" ou "Você sente que as dificuldades têm sido tão grandes que não poderá vencê-las?" O resultado mostra se você está sob um estresse bom, tolerável ou tóxico. Também é possível descobrir isso por meio de exames com amostras de sangue, saliva ou urina; eles medem o nível de cortisol e adrenalina no sangue. Sempre sentimos e sentiremos o estresse de alguma forma. E, quanto mais organizada e complexa for uma sociedade, mais o estresse tóxico aparecerá. O motivo é que as ameaças em uma sociedade complexa são mais numerosas e sutis do que em uma sociedade de organização mais simples. Não existe um grande predador, mas sim diversas ameaças, que podem ser a competitividade no trabalho ou a performance em um encontro romântico. E nem sempre conseguimos descansar depois de uma situação estressante, o que prejudica a recuperação do corpo e nos expõe ao pior tipo de estresse. “Fight or flight”= “Encare ou Corra”. A clássica resposta ao estresse. Ela serve para nos ajudar a resolver um problema ou fugir dele, se assim preferirmos. Enquanto calcula se devemos encarar o inimigo ou correr dele o mais rápido possível, o cérebro dispara cargas de cortisol e adrenalina, hormônios responsáveis por acelerar nosso coração, armazenar mais energia, mantê-la guardada e nos deixar mais vigilantes. Essa dose extra de atenção funciona como uma vantagem em situações desafiadoras e nos dá mais chances de realizar uma tarefa. Os níveis de cortisol e adrenalina devem voltar ao normal assim que a situação estressante terminar. Do contrário, temos um problema. Quando o nível de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, se mantém alto e constante durante todo o dia, o cérebro começa a falhar. A memória fica prejudicada, e nos sentimos "burros". Tudo porque ficar sob estado de alerta constante deixa o nosso corpo exausto e desgastado. Fique tranquilo!
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