Um abraço estimula a produção de dopamina, um neurotransmissor conhecido como "hormônio do prazer", porque cria uma sensação de satisfação que alivia o estresse e a tensão.
Também é sabido que um simples abraço aumenta a
produção de ocitocina, conhecida como o "hormônio do amor", que
permite conectar-nos emocionalmente com os outros e confiar neles. O fato mais
importante é que os efeitos de um abraço são imediatos.
Um estudo realizado no Advanced Telecommunications
Research Institute International em Kyoto organizou uma conversa de
aproximadamente 15 minutos entre algumas pessoas e seus parceiros. Depois,
alguns deles receberam um abraço e outros não. Ao avaliar os parâmetros
fisiológicos, os pesquisadores apreciaram que aqueles que receberam o abraço
mostraram uma redução significativa no nível de cortisol no sangue, o hormônio
do estresse que causa tantos danos.
Descobriu-se que um abraço ou uma carícia
amorosa afetam a capacidade do cérebro de imaginar o corpo, mesmo em adultos.
Esse tipo de contato físico também é essencial para desenvolver e manter uma
percepção adequada do nosso corpo.
De acordo com um estudo realizado na University
College London, a chave está no fato de que este tipo de contato corporal
oferece sensações agradáveis ao tato que geram uma série de sinais
proprioceptivos que nos ajudam a sentir melhor o nosso corpo. Na prática, um
toque ou um abraço, não apenas enviam os sinais proprioceptivos ao nosso
cérebro que nos permitem estar mais conscientes de nossos corpos, mas também
que podemos sentir que somos dignos de sermos amados. E esses sentimentos nos
fazem muito bem. De fato, segundo esses pesquisadores, a falta de abraços e
carícias pode ser um fator desencadeante ou agravante dos distúrbios da imagem
corporal, como anorexia e bulimia.
Nós poderíamos viver sem abraços, mas seria
como morrer lentamente, um pouco a cada dia. Precisamos de quatro abraços por
dia para sobreviver, oito abraços para nos manter como somos e 12 abraços para
crescer.
De fato, durante um estudo conduzido por
pesquisadores da UCLA, os cérebros dos participantes foram digitalizados
enquanto estavam sujeitos a choques elétricos. Seus parceiros os acompanharam
durante o teste e, em alguns casos, eles foram autorizados a dar as mãos.
Portanto, constatou-se que o contato físico estava ajudando a lidar com o
estresse da experiência e que, nesses casos, as áreas do cérebro responsáveis
pela mitigação do medo eram ativadas.
Estes estudos mostram que os abraços têm um
efeito muito poderoso em nossos cérebros e nos ajudam a alcançar um estado de
relaxamento e conforto, enquanto nos permite lidar melhor com o estresse e o
medo.
Portanto você precisa garantir uma dose diária
de abraços.
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