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08/11/2015

“Fight or flight!”= “Encare ou Corra!”


Estresse: essa pressão faz muito bem para você. O estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. Quando sentimos o mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, guardar informações que podem ser decisivas e encarar desafios e perigos. Pessoas estressadas potencializam sua capacidade de superar um problema. Mas há um porém: se nos estressamos demais, os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e funções como a memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o estresse com moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar atividades que dêem prazer. O estresse representa um sinal de que estamos saudáveis. Ele é uma carga de ansiedade que todos recebemos para evoluir na vida. E estamos falando de situações que vão desde trazer comida para alimentar a família até conseguir um cargo mais alto na empresa. Ficamos estressados sempre que nos sentimos ameaçados, como em situações de perigo ou de desafio. A resposta do cérebro a esse estado é uma dose de preocupação e agitação, que nos ajuda a resolver as tarefas em que estamos focados. Ou seja, ficamos mais competitivos e alertas. A chave desse processo é o cortisol, conhecido como hormônio do estresse e liberado pelo cérebro em situações de pressão. Como o cortisol está relacionado ao hipocampo, uma parte do cérebro importante para a memória e para o aprendizado, o disparo desse hormônio faz com que fiquemos mais vigilantes.
Por meio das respostas que o cérebro ativa quando detecta uma situação de estresse: ansiedade, coração acelerado, liberação de adrenalina, aumento das funções da memória. São recursos do corpo que nos ajudam a identificar um perigo. Na vida moderna, essa ameaça pode ser uma briga com o namorado ou o esforço para cumprir os prazos impostos pelo chefe no trabalho. É por isso que sabemos que o estresse existe para auxiliar a nossa sobrevivência, e não para nos matar, como muita gente acredita. Os mecanismos que causam o estresse existem para nos proteger e nos manter vivos. Também não há dúvida de que esses mesmos mecanismos, quando desregulados, causam doenças comuns nos dias de hoje, como depressão, obesidade, diabetes, artrite. O problema está em como o corpo reage a situações estressantes: uma resposta exagerada pode nos levar à exaustão e exigir uma reposição das nossas energias. Há 3 níveis de estresse: o bom, o tolerável e o tóxico. No nível extremo de estresse, as células do hipocampo perdem conexões com outras áreas do cérebro e se encolhem. Isso prejudica, por exemplo, o armazenamento da memória. Por isso sentimos que ficamos meio estúpidos quando passamos por muito estresse. É como se o cérebro parasse de funcionar e não processasse mais informação. Não há dúvida sobre os malefícios do estresse quando esse ponto é atingido. Entretanto, se o nível de cortisol no organismo funciona como deve, o cérebro é capaz de processar as respostas ao estresse. Há uma forma de saber quão estamos estressados: a escala do estresse. Ela é formada a partir de 10 perguntas, para as quais há uma pontuação. São questões básicas, como "Você se sente capaz de resolver seus problemas pessoais?", "Você tem conseguido controlar sua irritação?" ou "Você sente que as dificuldades têm sido tão grandes que não poderá vencê-las?" O resultado mostra se você está sob um estresse bom, tolerável ou tóxico. Também é possível descobrir isso por meio de exames com amostras de sangue, saliva ou urina; eles medem o nível de cortisol e adrenalina no sangue. Sempre sentimos e sentiremos o estresse de alguma forma. E, quanto mais organizada e complexa for uma sociedade, mais o estresse tóxico aparecerá. O motivo é que as ameaças em uma sociedade complexa são mais numerosas e sutis do que em uma sociedade de organização mais simples. Não existe um grande predador, mas sim diversas ameaças, que podem ser a competitividade no trabalho ou a performance em um encontro romântico. E nem sempre conseguimos descansar depois de uma situação estressante, o que prejudica a recuperação do corpo e nos expõe ao pior tipo de estresse. “Fight or flight”= “Encare ou Corra”. A clássica resposta ao estresse. Ela serve para nos ajudar a resolver um problema ou fugir dele, se assim preferirmos. Enquanto calcula se devemos encarar o inimigo ou correr dele o mais rápido possível, o cérebro dispara cargas de cortisol e adrenalina, hormônios responsáveis por acelerar nosso coração, armazenar mais energia, mantê-la guardada e nos deixar mais vigilantes. Essa dose extra de atenção funciona como uma vantagem em situações desafiadoras e nos dá mais chances de realizar uma tarefa. Os níveis de cortisol e adrenalina devem voltar ao normal assim que a situação estressante terminar. Do contrário, temos um problema. Quando o nível de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, se mantém alto e constante durante todo o dia, o cérebro começa a falhar. A memória fica prejudicada, e nos sentimos "burros". Tudo porque ficar sob estado de alerta constante deixa o nosso corpo exausto e desgastado. Fique tranquilo!

06/11/2015

Silence: so important, so underestimated…



The brain: it is the only learning tool that we can never forget for our classes. Students or Educators, we can forget our homework, laptop, pencil or books. But there is no way we can forget our brain. But having our brain in classes does not mean learning or a strong performance will happen. Our brains are just not that simple. We should desire to have what we teach and learn not just stay in our brains for a moment, but also for the future like how to ride a bicycle. But what and how do we ever truly remember? Our brain never stops working, even in our sleep. But it needs time to catch up, to think and ponder. It does seem simple, but it is not at all! Have you ever wondered how much information our brain receives each day, whether in class, at work, at lunch, on the playing fields, or via social media? Our brains are constantly receiving, filtering, and pruning away information, making choices. Our brain needs calm once in a while but what do we need to calm our brains? The only thing we need is John Cage’s 4’33’’ symphony each day, from which new ideas can emerge, opportunities can be evaluated, or momentary peace can be sought. It is one that we should play more often in our lives as teachers and students. Our brains deserve this and research shows that this symphony is good for us. We need time to reflect on what we have learned, to assess the goals we established for ourselves and our progress, what our learning strengths or weaknesses might be. Let’s try to get this symphony part of our day by day life. Silence...
Thanks to John Cage



05/11/2015

Sinistra o Destra? Non parliamo di politica ma di cervello...

Quale parte del cervello utilizziamo di più, la sinistra o la destra? Fin troppo spesso si attribuiscono alle persone capacità dettate da un maggiore utilizzo di una particolare zona del complesso sistema nervoso centrale. Se è certamente vero che l’emisfero sinistro assolve a funzioni specifiche come il linguaggio e l’analisi visivo spaziale, mentre il destro presiede la creatività e le abilità artistiche, non esiste una lateralizzazione dominante. Anche se le funzioni cerebrali sono situate in una o l’altra parte del cervello, le persone in genere non hanno l’emisfero sinistro o destro più potente dell’altro. Sembra che le capacità siano determinate in maggiore misura da singole connessioni. Uno studio ha suddiviso il cervello umano in 7.000 aree funzionali utilizzando la tecnica di neuroimmagine ottenuta da risonanza magnetica. Gli scienziati hanno esplorato tutti i collegamenti e le possibili asimmetrie, ma la prevalenza di un emisfero rispetto all’altro è stata osservata solo quando più funzioni erano svolte contemporaneamente in aree adiacenti. Si è osservato come i due emisferi siano completamente separati e comunichino tra loro attraverso i 300 milioni di fibre assonali del corpo calloso. L’emisfero destro è concentrato sul presente, sul ‘qui e ora’. Pensa in immagini e impara attraverso i movimenti del corpo. Le informazioni arrivano in quest’area sotto forma di energia e fluiscono simultaneamente attraverso il sistema sensoriale per poi esplodere in un enorme collage che è la rappresentazione del momento presente: gli odori e i sapori, le sensazioni e i suoni. L’emisfero sinistro è apparso invece completamente diverso: Funziona in modo lineare e metodico. La parte sinistra gestisce il passato e il futuro. Il suo compito è raccogliere dettagli nell'enorme collage del presente e, quindi, catalogarli e organizzarli. L'emisfero sinistro pensa in una lingua. È quel costante chiacchiericcio che collega noi e il nostro mondo interno con quello esterno. È la vocina che ci ricorda cosa fare durante la nostra giornata ma è anche quella che ci dice: "Io sono" e in qualche modo ci separa come individui dal resto del mondo che ci circonda.




03/11/2015

Vi piace essere abbracciati? Andate in Finlandia!

Uno studio realizzato da poco ci parla della disponibilità di persone di varie nazionalità a essere “toccati” da altre persone con cui hanno vari gradi di confidenza. Esperti di neuroscienze e psicologia hanno contattato 1.368 persone fra francesi, finlandesi, italiani, britannici e russi per chiedere quanto si sentissero a loro agio con persone come i propri genitori, parenti stretti o il proprio partner. Fra i risultati più visibili c’è una “mappa” delle parti del corpo ricavata facendo la media di tutte le interviste, e divisa fra uomini e donne. I ricercatori hanno pubblicato una mappa diversa per ogni rapporto di confidenza possibile: dal più intimo, e cioè quello col proprio partner, fino al più freddo, e cioè l’atteggiamento che si mantiene con gli sconosciuti. Lo studio ha mostrato differenze anche fra persone di diversa nazionalità e quindi diverse culture. A grande sorpresa, ne è venuto fuori che i finlandesi sono i più “aperti” di tutti, cioè i più disponibili a contatti fisici nei diversi rapporti sociali e personali. Un’altro mito sfatato riguardo la “freddezza” dei nordici.
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