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29/09/2014

“Sentir que es un soplo la vida, que “cincuenta” años no es nada…”

Feliz Cumpleaños!


 *"A medio mundo le gustan los perros y hasta el día de hoy nadie saber qué quiere decir guau."
*"¡Sonamos muchachos! ¡Resulta que si uno no se apura a cambiar el mundo, después es el mundo el que lo cambia a uno!"
*"¿Por dónde hay que empujar este país para llevarlo adelante?"
*"El mundo está malo, le duele el Asia."
*"¿No será acaso que ésta vida moderna está teniendo más de moderna que de vida?"
*"¿Y si en vez de planear tanto voláramos un poco más alto?"
*"Dicen que el hombre es un animal de costumbres, mas bien de costumbre el hombre es un animal."
*"Como siempre: lo Urgente no deja tiempo para lo Importante."
*"¿No sería más progresista preguntar dónde vamos a seguir, en vez de dónde vamos a parar?"
*"En éste mundo cada quién tiene su pequeña o gran preocupación."
*"No es cierto que todo tiempo pasado fue mejor. Lo que pasaba era que los que estaban peor todavía no se habían dado cuenta."
*"Hoy entré al mundo por la puerta trasera.”
*"Comienza el día con una sonrisa y verás lo divertido que es ir por ahí desentonando con todo el mundo".
*"Admitir que se está equivocado es el harakiri del orgullo.”
*"La vida no debería despojarlo a uno de la niñez sin antes darle un buen puesto en la juventud.”
*"¿La vida empieza a los cuarenta? ¿Y entonces para qué cuernos nos hacen venir con tanta anticipación?"
Gracias a Quino

25/09/2014

What happens in the brain when you learn a second language?



Learning a foreign language can increase the size of your brain. This is what Swedish scientists discovered when they used brain scans to monitor what happens when someone learns a second language. The study is part of a growing body of research using brain imaging technologies to better understand the cognitive benefits of language learning. Tools like magnetic resonance imaging (MRI) and electrophysiology, among others, can now tell us not only whether we need knee surgery or have irregularities with our heartbeat, but reveal what is happening in our brains when we hear, understand and produce second languages. The Study showed that learning a foreign language has a visible effect on the brain. Young adult military recruits with a flair for languages learned Arabic, Russian or Dari intensively, while a control group of medical and cognitive science students also studied hard, but not at languages. MRI scans showed specific parts of the brains of the language students developed in size whereas the brain structures of the control group remained unchanged. Equally interesting was that learners whose brains grew in the hippocampus and areas of the cerebral cortex related to language learning had better language skills than other learners for whom the motor region of the cerebral cortex developed more. In other words, the areas of the brain that grew were linked to how easy the learners found languages, and brain development varied according to performance. As the researchers noted, while it is not completely clear what changes after three months of intensive language study mean for the long term, brain growth sounds promising. Looking at functional MRI brain scans can also tell us what parts of the brain are active during a specific learning task. This sort of research might eventually lead to advances in the use of technology for second-language learning. For example, using ultrasound machines like the ones used to show expectant parents the features and movements of their babies in the womb, researchers in articulatory phonetics have been able to explain to language learners how to make sounds by showing them visual images of how their tongue, lips, and jaw should move with their airstream mechanisms and the rise and fall of the soft palate to make these sounds. However we learn, this recent brain-based research provides good news. We know that people who speak more than one language fluently have better memories and are more cognitively creative and mentally flexible than monolinguals. Canadian studies suggest that Alzheimer’s disease and the onset of dementia are diagnosed later for bilinguals than for monolinguals, meaning that knowing a second language can help us to stay cognitively healthy well into our later years. Even more encouraging is that bilingual benefits still hold for those of us who do not learn our second languages as children. Edinburgh University researchers point out that “millions of people across the world acquire their second language later in life: in school, university, or work, or through migration or marriage.” Their results, with 853 participants, clearly show that knowing another language is advantageous, regardless of when you learn it.

Thanks to Alison Mackey - professor of linguistics - Georgetown University and Lancaster University.


Portoghese e Italiano: "falsi amici"

Richard Branson: " libertà totale a patto che... "

“I dipendenti potranno scegliere quando andare in vacanza, prendersi una pausa di ore, settimane o mesi, senza dover chiedere permessi speciali ai capi delle loro rispettive aree e a me. Non è più importante quanto tempo si passa in azienda. Ma la qualità del lavoro. L’unica condizione è che coloro che scelgano di prendersi un break, decidano di farlo quando siano sicuri che la loro assenza non potrà danneggiare, in alcun modo, il lavoro del team di cui fanno parte, i risultati dell’azienda e le loro stesse carriere”.

21/09/2014

Educação Bilíngue no Brasil: Mitos e Verdades



Mito 1: Ser bilíngue é algo diferente e difícil.
Bilinguismo é simplesmente o uso alternado de duas línguas, uma condição muito comum à maioria da população mundial. Visto assim, o bilinguismo não é nenhum bicho de sete cabeças. Muitas pessoas nascem e crescem em ambientes em que várias línguas são usadas, mesmo sem se dar conta, como em lares em que os pais têm nacionalidades diferentes, ou crianças que imigram para outros países. No Brasil nos acostumamos a achar que se fala uma única língua, o português, porque as mais de 230 línguas faladas aqui foram invisibilizadas. A maioria das pessoas do mundo é bilíngue, mesmo que nunca tenha parado para pensar nisso. Mas muitos não acham que tem o direito de serem reconhecidos como bilíngues, porque não consideram ter proficiência igual nas duas línguas.
Mito 2: Para ser bilíngue de verdade é preciso ter total domínio das duas línguas.
Quem pode dizer que tem domínio total da língua portuguesa? Ou de qualquer outra? Afirmar isso é muita pretensão, pois significaria que você compreende, fala, lê  e escreve com competência em todas as formas da língua, com todos os tipos de falantes, todos os gêneros de texto, em todas as situações. É claro que conhecer muito bem a língua portuguesa e a segunda língua são ótimos objetivos. Quanto mais se sabe, melhor. Mas se para ser bilíngue alguém tivesse que ter o mesmo domínio das duas línguas, em um nível muito alto, ninguém poderia ser chamado de bilíngue. Então, o desafio é para a vida toda: ampliar as competências linguísticas, nossas e dos outros, sempre, em quantas línguas forem possíveis.
Mito 3: Educação bilíngue é melhor que a educação monolíngue
A educação é algo muito complexo. Não ocorre apenas na escola, porque os pais, os colegas, os outros adultos, a televisão, a internet, o videogame… tudo isso também educa uma criança. E na escola não se aprendem apenas as línguas: se aprende a pensar, a aprender, a viver junto, a ter disciplina, a ter amigos. Também se aprendem conteúdos de todas as áreas do conhecimento. Então, com tudo isso, considerar apenas a educação bilíngue para definir uma escola é muito pouco. Escolas bilíngues ensinam duas (ou mais) línguas, mas também ensinam os conteúdos por meio das mesmas línguas. Seu objetivo deve ser a formação integral das crianças: ética, estética, acadêmica, emocional, etc. Há excelentes escolas bilíngues, que fazem isso muito bem, e há também escolas bilíngues que não fazem, assim como ocorre com escolas regulares. Então, antes de tudo, temos que pensar o que é uma boa educação, no geral, para pensar se a educação bilíngue é uma opção que vale a pena, em cada escola, para cada família. Por que a educação bilíngue não é, em si mesma, boa ou má e depende de como e com que objetivos seja feita.
Mito 4: Educação bilíngue é para poucos.
Toda e qualquer criança tem o direito de frequentar uma escola e ser enriquecida por essa experiência: relacionar-se com o conhecimento de um ponto de vista colaborativo, participar de um grupo, brincar, aprender tanto quanto puder. Cada criança é diferente, cada uma aprende de um jeito, mas todas são capazes de aprender matemática, ciências, artes e línguas. Portanto, educação bilíngue é para todas as crianças, não apenas para as que têm maior facilidade. Pena que em nosso país poucas crianças têm a oportunidade de desenvolver todo seu potencial na escola. Pena que a desigualdade não permita que todos tenham acesso aos recursos educativos que desenvolvemos. Pena que muitas crianças imigrantes, surdas, indígenas ou pobres não tenham a oportunidade de desenvolver todas as suas competências linguísticas em escolas que considerem suas necessidades, interesses e desejos. Mas que elas são capazes de aprender, de se beneficiar de uma boa educação bilíngue, isso não se deve duvidar. Temos sim a obrigação ética de lutar por seus direitos linguísticos, bem como pelos demais.
Mito 5: Educação bilíngue tem que ser em inglês e português.
É verdade que a maioria das escolas particulares bilíngues no Brasil tem o inglês como segunda língua, até porque o inglês hoje é uma língua global, necessária para a comunicação. Mas é verdade também que há escolas bilíngues que tem ensino em japonês, alemão, francês, kaxinawá, tupi-guarani e muitas outras línguas. E quanto maior a diversidade de línguas presentes em nosso país, maior será nossa riqueza.
Mito 6: Todas as escolas bilíngues no Brasil são particulares.
Há escolas públicas bilíngues no Brasil, voltadas às minorias linguísticas: surdos, povos indígenas e moradores de fronteiras. Deveria haver muito mais. Deveria haver escolas públicas bilíngues em comunidades quilombolas, e em bairros com alta densidade de imigrantes, porque as crianças que vão para a escola pública e não falam português não conseguem aprender as matérias se não entenderem a língua. Deveria haver um ótimo ensino de línguas em todas as escolas do país, inclusive com programas de educação bilíngue, para que todas as crianças e jovens que quisessem aprender línguas e ter acesso a mais informações o pudessem fazer.
Mito 7: Escolas bilíngues devem seguir dois currículos, o brasileiro e o de outro país.
O que é um currículo? É o que define que tipo de aluno se pretende formar e como isso será conseguido. O currículo organiza o ensino da escola com base em uma grande variedade de fatores: perfil dos alunos e da comunidade, filosofia pedagógica da escola, disponibilidade de professores, objetivos de ensino, materiais disponíveis, entre outros aspectos. As escolas bilíngues no Brasil não têm uma regulamentação específica, estando sujeitas às mesmas leis e obrigações que as demais escolas. Por isso, seguem os Parâmetros Curriculares Nacionais propostos pelo Ministério da Educação, o que é bom, pois garante certo encadeamento e continuidade caso a criança mude de uma escola para outra. Algumas escolas adotam também o currículo de outro país, o que é complicado. Se não houver um trabalho muito cuidadoso e competente de adaptação à nossa realidade e às nossas crianças, a maior probabilidade é de se fazer uma colcha de retalhos. A melhor saída para isso é se construir um currículo integrado, pois o aluno é um só e as conexões serão feitas por ele sozinho, ou com apoio da escola.
Mito 8: As crianças bilíngues tem duas culturas.
Muitos pais e professores estão preocupados em preservar “a cultura brasileira”, ou em ensinar “a cultura internacional”, ou “a cultura americana” mas a pergunta para eles seria quais são as suas culturas? Eles demoram a responder, se justificando: “Ah, eu gosto de futebol, mas não sou fanático, e de vez em quando vejo o Carnaval, mas não gosto de samba, então, tenho a cultura brasileira, mas não muito”. Parece que a cultura é uma feira, aonde você vai, olha, escolhe o que quer ou não, o que vai querer levar para casa. É como se houvesse uma coisa chamada “cultura brasileira”, e o mesmo para outras culturas. Mas isso é uma visão muito limitada de cultura. Um país como o nosso, com tanta riqueza e variedade, não tem uma cultura única. O que é e o que não é cultura brasileira? Será que há características que valem para as pessoas nas capitais e no interior, no sul e no norte, nas cidades litorâneas e na floresta amazônica? É claro que há muitas culturas no Brasil, e que elas são muito mais do que os estereótipos de samba, futebol e carnaval que se vende nas propagandas do país. Então, as crianças nas escolas bilíngues ou regulares não precisam aprender a cultura sob este ponto de vista. Vão se beneficiar muito mais se virem a cultura como a vida, os hábitos, as semelhanças e diferenças de modos de viver, pensar e organizar o mundo, que estão lá, no próprio dia-a-dia da sala de aula. E aprender com a diversidade pode ajudá-las a ser mais tolerantes e respeitosas, ter mais autoestima e segurança, e desenvolverem curiosidade pelo mundo. Não há apenas duas culturas nas escolas. Há muitas.
Mito 9: A escola bilíngue deve alfabetizar primeiro em português e depois na segunda língua.
O que é uma pessoa alfabetizada? É alguém que consegue juntar as letras, percebendo os sons que formam? Ou aquele que sabe ler e escrever palavras simples, bem como assinar seu nome? Seria aquele que sabe ler e escrever qualquer tipo de texto? Quando uma criança consegue “decifrar” como as letras se juntam, e está curiosa em descobrir o maravilhoso mundo da leitura, ela tenta ler tudo o que vê pela sua frente: placas de rua, folhetos, jornais, gibis, etc., seja lá em que língua estiver. E andando pela rua, todas as crianças vão encontrar muitas palavras em várias línguas: marcas dos carros, propagandas de lojas, anúncios publicitários. Ela vai lê-los, independentemente de saber a pronúncia correta dos sons ou não. Se a criança for bilíngue, nessa leitura reconhecerá várias palavras já conhecidas, podendo até perceber qual é a pronúncia correta. Chamamos a isso de ajuste fonético. Sua experiência com a cultura escrita e com as línguas a ajuda a decifrar essas escritas e a compreendê-las, e assim, quando as crianças bilíngues começam a ler em uma língua, naturalmente tentam ler na(s) outra(s) também. Se as línguas tiverem o mesmo registro (as mesmas letras) como português, italiano, alemão, espanhol, francês, inglês, etc., ela consegue fazer essa leitura, com ou sem a ajuda da família e da escola. Podemos ignorar tudo isso, por um pressuposto nosso, de que seja difícil para ela, que vai confundi-la, que não vá aprender, mas a experiência e as pesquisas demonstram que se a ajudarmos ela consegue sim aprender a ler e a escrever com tranquilidade, em duas ou mais línguas. O problema não é a criança, mas sim nosso preparo para lidar com a complexidade dessa situação, que geralmente é diferente de nossa própria experiência. Conclusão: a criança só se alfabetiza uma vez, não há duas alfabetizações, como se fosse primeiro uma, depois outra.
                                                                                                                                               Selma Moura

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