Os educadores
deveriam ensinar os alunos a falhar para ensinar como lidar com desafios e dificuldades.
Alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que aprendam a
se reerguer em situações mais delicadas na vida. Não é só ter a experiência de
falhar, mas de poder fazê-lo em um ambiente seguro, para que a experiência
possa ensinar algo. Ser sempre popular, só tirar notas boas e nunca sofrer na
escola não ajuda ninguém a crescer de verdade. Sem ter de lidar com derrotas,
eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades, nada
significante para combater. Em 2014, um estudo americano concluiu que
determinação e força de vontade, em momentos de dificuldade, ajudam a encarar
desafios. Outro experimento de Singapura, dividiu 75 adolescentes: o primeiro
grupo teve aulas normais, com a fala de um professor e terminava com
exercícios; já o segundo precisou resolver, em grupos pequenos e sem muita
ajuda do professor, problemas bem mais complexos. O segundo grupo, depois de
muitos erros, recebia orientação de um professor e, surpresa, tiveram
resultados muito melhores do que a outra turma. O estudo concluiu que, ao
falhar, os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais
profundo. É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas: o
que já sabem, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não
sabem. Ou seja: errar, além de ser humano, é muito mais eficaz no processo de
aprendizagem.
Na vida é o mesmo, não?
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